O psicólogo e músico brasileiro Lucas Adon explica as cinco fases do luto, que são tema de seu último disco – “Do Luto à Luta”.
SOBRE O DISCO:
A faixa “Compre Bem, Compre Mais” marca o lançamento oficial e finalizado do disco “Do Luto à Luta”, que foi dividido em dois EPs. O primeiro trazia uma faixa para cada fase do luto, enquanto o segundo integra canções políticas que falam dos problemas sociais e ferramentas de resistência.
Além de Anna Tréa, o álbum traz participações fortes como os cantores Geo (“Desencadeou”), Jotapê e Yasmin Olí (“Um a Um”) e Marina Decourt (“Andorinha”), além dos músicos Ricardo Herz (violino de “Se Não Fosse Você”), Rebeca Montanha (cello de “Tem, Mas Tá Em Falta”) e Antônio Ornelas (acordeon de “Se Não Fosse Você”). A banda-base ficou nas mãos do baixista Paulo Afonso Tchê, o baterista Felipe Dok, o saxofonista Buga Junior e o tecladista e co-produtor Wagner Bernardes. O estilo das músicas vai do funk ao rock sem perder de vista ritmos brasileiros como o samba e outros.
Ouça o disco completo: https://bit.ly/dolutoaluta
Sobre o cantor:
Lucas Adon fazia parte da passeata “Movimento Passe Livre”, quando um policial apontou a arma para ele. A cena foi fotografada e se tornou capa de seu primeiro disco, “Liberdade LTDA”, um pop/rock com pitadas de música brasileira. As composições não pararam e outras canções começaram a tomar forma, com referências novas e seguindo um caminho de arranjos cuidadosos – experimentações que diferenciam do primeiro trabalho.
“Do Luto à Luta” é o álbum que chega agora, dividido em duas partes. Na primeira, a grande perda faz com que o cantor viva, faixa a faixa, as fases do luto. Na segunda, ele se reergue e vai à luta por transformações. Formado em psicologia, Lucas Adon sempre atuou junto aos Direitos Humanos e a pessoas em situação de rua. A profissão acaba servindo como inspiração e a música pulsa no sangue desde muito cedo, já que seu pai é ex-baixista da cantora Angela Maria, além de ter feito parte do time do antigo Bambalalão – programa infantil da TV Cultura – e ter criado, em seguida, a Rádio Balangandan, também com foco nas crianças. Hoje, é ele quem acompanha o filho no baixo. Juntos, já fizeram também teatro infantil, que ficou em cartaz nos teatros e SESCs paulistanos.
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